quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Componentes do grupo

Anderson dos Passos nº05
Taylon George nº32
Série:2º "C"

Anderson dos Passos Soares nº05

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Artes Visuais

Estilo Barroco
As principais características do Barroco são:
- O culto do contraste: contraste como o amor e o sofrimento, vida e morte;
- Exagero nos relevos e cores;
- Preferência pelos aspectos cruéis, dolorosos, sangrentos;
- Pessimismo nascido do conflito entre o eu e o mundo;
- Intensidade: desejo de exprimir intensamento o sentido da existência (uso da hipérbole);
- Culto da solidão.

AUTORES DO BARROCO BRASILEIRO

1. BENTO TEIXEIRA

Iniciador do Barroco no Brasil, autor de Prosopopéia.

2. GREGÓRIO DE MATOS

O Boca do Inferno; poeta maior do Barroco brasileiro.

3. PADRE ANTÔNIO VIEIRA

Maior orador sacro de nossa literatura.

4. MANUEL BOTELHO DE OLIVEIRA

Autor de Música do Parnaso (1705), primeira obra publicada por um autor brasileiro.

A pintura barroca é uma pintura realista, concentrada nos retratos no interior das casas, nas paisagens nas naturezas mortas e nas cenas populares (barroco holandês).

Características da pintura barroca
Composição assimétrica, em diagonal - que se revela num estilo grandioso, monumental, retorcido, substituindo a unidade geométrica e o equilíbrio da arte renascentista.
Acentuado contraste de claro-escuro (expressão dos sentimentos) - era um recurso que visava a intensificar a sensação de profundi
dade.
Realista, abrangendo todas as camadas sociais.
Escolha de cenas no seu momento de maior intensidade dramática.
A luz não aparece por um meio natural, mas sim projetada para guiar o olhar do observador até o acontecimento principal da obra, como acontece na obra "Vocação de São Mateus", de Caravaggio.
Arquitetura barroca é o estilo arquitectónico praticado durante o período barroco, que inicia-se a partir do século XVII e decorre até a primeira metade do século XVIII. A palavra portuguesa "barroco" define uma pérola de formato irregular.
A escultura barroca é marcada por um intenso dramatismo, pela exuberância das formas, pelas expressões teatrais e pela luz e movimento. As figuras que exibem dramatismo, faces expressivas e roupas esvoaçantes. Na Itália, destacou-se o trabalho de Bernini. Em Portugal, António Ferreira e Machado de Castro foram os escultores de maior relevo. No Brasil tornou-se célebre o Aleijadinho.
*Aleijadinho: é considerado o maior expoente da arte colonial em Minas Gerais (comumente chamada Barroco mineiro) e no Brasil colônia em geral. Toda sua obra foi realizada em Minas Gerais, especialmente nas cidades de Ouro Preto, Sabará, São João del-Rei e Congonhas do Campo.
*Antonio Ferreira: Sua obra mais conhecida é uma tragédia, A Castro o Tragédia de Inês de Castro, de inspiração clássica em cinco atos, na qual aparece um coro grego, está escrita em verso polimétrico. É considerado um dos maiores poetas do classicismo renascentista de língua portuguesa. Em 1569 sucumbiu ao contágio destruidor da peste negra.
*Joaquim Machado de Castro (Coimbra, 1731 - Lisboa, 1822) foi um dos maiores e mais renomados escultores portugueses. Machado de Castro foi um dos escultores de maior influência na Europa do século XIX e princípio do século XX.



Estilo Rococó
O rococó tem como principais características:
Cores claras;
Tons pastéis e douramento;
Representação da vida profana da aristocracia;
Representação de Alegorias;
Estilo decorativo.
Possui leveza na estrutura das construções.
Unificação do espaço interno, com maior graça e intimidade.
Texturas suaves.

A pintura do Rococó
Divide-se em dois campos nitidamente diferenciados. Por um lado é um documento visual intimista e despreocupado do modo de vida e da visão de mundo das elites européias do século XVIII, mas adaptado à decoração monumental de igrejas e palácios serviu também como meio de glorificação da fé e do poder civil.

Escultura rococó
Devido ao grande desenvolvimento decorativo, a escultura ganha importância. Os escultores do rococó abandonam totalmente as linhas do barroco.As suas esculturas são de tamanho menor. Embora usem o mármore, preferem o gesso e a madeira, que aceitam cores mais suaves. Os motivos são escolhidos em função da decoração. Até artistas famosos, principalmente ligados a manufactura de Sèvres apressam-se a preparar, desenhos e modelos.

Arquitetura rococó
O termo rococó forma da palavra francesa rocaille, que significa "concha", associado a certas fórmulas decorativas e ornamentais como por exemplo a técnica de incrustação de conchas e pedaços de vidro, usados na decoração de grutas artificiais. Foi muitas vezes alvo de apreciações estéticas pejorativas.

Principais Artistas:
Antoine Watteau, (1684-1721), as figuras e cenas de Watteau se converteram em modelos de um estilo bastante copiado, que durante muito tempo obscureceu a verdadeira contribuição do artista para a pintura do século XIX.

François Boucher, (1703-1770), as expressões ingênuas e maliciosas de suas numerosas figuras de deusas e ninfas em trajes sugestivos e atitudes graciosas e sensuais não evocavam a solenidade clássica, mas a alegre descontração do estilo rococó. Além dos quadros de caráter mitológico, pintou, sempre com grande perfeição no desenho, alguns retratos, paisagens ("O casario de Issei") e cenas de interior ("O pintor em seu estúdio").

Jean-Honoré Fragonard , (1732-1806), desenhista e retratista de talento, Fragonard destacou-se principalmente como pintor do amor e da natureza, de cenas galantes em paisagens idílicas. Foi um dos últimos expoentes do período rococó, caracterizado por uma arte alegre e sensual, e um dos mais antigos precursores do impressionismo.


Estilo Realista

CARACTERÍSTICAS DO REALISMO
- Oposição ao idealismo romântico. Não há envolvimento sentimental
- Representação mais fiel da realidade
- Romance como meio de combate e crítica às instituições sociais decadentes, como o casamento, por exemplo
- Análise dos valores burgueses com visão crítica denunciando a hipocrisia e corrupção da classe
- Influência dos métodos experimentais
- Narrativa minuciosa (com muitos detalhes)
- Personagens analisadas psicologicamente

AUTORES PRINCIPAIS
- Machado de Assis
É considerado o maior escritor do século XIX, escreveu romances e contos, mas também aventurou-se pelo mundo da poesia, teatro, crônica e critica literária.
Nasceu no Rio de Janeiro em 1839 e morreu em 1908. Foi tipógrafo e revisor tornando-se colaborador da imprensa da época.
Sua infância foi muito pobre e a sua ascensão artística se deve a muito trabalho e dedicação. Sua esposa, Carolina Xavier, o incentivou muito na carreira literária, tanto que foi o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras.
Como romancista escreveu: ”A mão e a luva”, “Ressurreição”, ”Helena” e “Iaiá Garcia”.
Embora sejam romances, essas obras também revelam algumas características que futuramente marcarão a fase realista e madura do autor, como a análise psicológica dos personagens, o humor, monólogos interiores e cortes na narrativa (uma das suas principais características).
“Memórias Póstumas da Brás Cubas” (considerado o divisor de águas na obra machadiana) “Quincas Borba”, “Dom Casmurro”, “Esaú e Jacó” e “Memorial de Aires”, revelam o interesse cada vez maior do autor de aprofundar a análise do comportamento do homem, revelando algumas características próprias do ser-humano como a inveja, a luxúria, o egoísmo e a vaidade, todas encobertas por uma aparência boa e honesta.
Como contista Machado escreveu: ”A Cartomante”,”O Alienista”,”O Enfermeiro”,”O Espelho” dentre outros.
Como cronista escreveu, entre 1892 e 1897, para a Gazeta de Notícias, sob o título “A Semana”.
Embora suas peças teatrais não tenham o mesmo nível que seus contos e romances, ele nos deixou “Quase ministro” e “Os deuses da casaca”.
Como crítico literário, além de vários prefácios e ensaios destacam-se 3 estudos: ”Instinto de nacionalidade”,”A nova geração” e “O primo Basílio” (a respeito do romance de mesmo nome de Eça de Queirós).
Outros Autores
Raul Pompéia: “O Ateneu”
Aluísio Azevedo: “O cortiço”,”O Mulato”, “Casa de pensão”
Inglês de Souza: “O missionário”
Adolfo Caminha: “A normalista”, “Bom-Crioulo”
Domingos Olímpio: ”Luzia-Homem”

-ARQUITETURA
Os arquitetos e engenheiros procuram responder adequadamente às novas necessidades urbanas, criadas pela industrialização. As cidades não exigem mais ricos palácios e templos. Elas precisam de fábricas, estações, ferroviárias, armazéns, lojas, bibliotecas, escolas, hospitais e moradias, tanto para os operários quanto para a nova burguesia.
Em 1889, Gustavo Eiffel levanta, em Paris, a Torre Eiffel, hoje logotipo da "Cidade Luz".


-ESCULTURA
Auguste Rodin - não se preocupou com a idealização da realidade. Ao contrário, procurou recriar os seres tais como eles são. Além disso, os escultores preferiam os temas contemporâneos, assumindo muitas vezes uma intenção política em suas obras. Sua característica principal é a fixação do momento significativo de um gesto humano.
Obras destacadas: Balzac, Os Burgueses de Calais, O Beijo e O Pensador.
-PINTURA
Características da pintura:
* Representação da realidade com a mesma objetividade com que um cientista estuda um fenômeno da natureza, ou seja o pintor buscava representar o mundo de maneira documental;
* Ao artista não cabe "melhorar" artisticamente a natureza, pois a beleza está na realidade tal qual ela é; e.
* Revelação dos aspectos mais característicos e expressivos da realidade.


Estilo Neoclássico

Caracteristicas do neoclassicismo
As principais características do neoclassicismo são:
Academicismo: nos temas e técnicas, isto é, sujeição aos modelos e regras ensinadas nas escolas ou academias;
Harmonia do colorido nas pinturas e exatidão de contornos;
Restauração da arte greco-romana;
Arte entendida como imitação da natureza, num verdadeiro culto à teoria de Aristóteles.

Características Gerais da Escultura Neoclassica
Temas: históricos, literários, alegóricos e mitológicos. Serviram de base para a representação de figuras humanas com poses semelhantes às dos deuses gregos e romanos.
Estatuária: representou figuras de corpo inteiro ou bustos e relevos pouco pessoais glorificando e fazendo publicidade a políticos ou figuras importantes das cidades (praças, casas de nobres e burgueses ou cemitérios).
Relevos: m o mesmo sentido honorífico e alegórico da estatuária e revestem as frontarias de edifícios públicos ou de palácios.

Formas de Representação: de inspiração clássica foram representados com toda a minúcia, os corpos eram nus ou semi-nus, formas reais, serenas e de composição simples. Rostos individualizados (das pessoas que queriam representar), mas com pouca expressividade. Seguiram os cânones da escultura clássica, sem qualquer liberdade criativa.
Técnica: são obras perfeitamente conseguidas, onde a sua concepção se baseia em maquetas de barro ou gesso para um primeiro estudo. Acabamentos rigorosos e relevos de pouca profundidade.
Materiais: mármore branco que representava a pureza, limpidez e brilho,e o bronze, mas em menor quantidade.


Arquitetura neoclássica
A Arquitetura neoclássica foi produto da reacção antibarroco e anti-rococó, levada a cabo pelos novos artistas-intelectuais do século XVIII. Os Arquitectos formados no clima cultural do racionalismo iluminista e educados no entusiasmo crescente pela Civilização Clássica, cada vez mais conhecida e estudada devido aos progressos da Arqueologia e da História.

Algumas características deste movimento artístico na arquitectura são
Materiais nobres (pedra, mármore, granito, madeiras)
Processos técnicos avançados
Sistemas construtivos simples
Esquemas mais complexos, a par das linhas ortogonais
Formas regulares, geométricas e simétricas
Volumes corpóreos, maciços, bem definidos por planos murais lisos
Uso de abóbada de berço ou de aresta
Uso de cúpulas, com frequência marcadas pela monumentalidade
Espaços interiores organizados segundo critérios geométricos e formais de grande racionalidade
Pórticos colunados
Entablamentos direitos
Frontões triangulares
A decoração recorreu a elementos estruturais com formas clássicas, à pintura rural e ao relevo em estuque
Valorizou a intimidade e o conforto nas mansões familiares
Decoração de carácter estrutural
Pintura do neoclassicismo
A pintura do neoclassicismo desenvolve-se durante o final do século XVIII a partir de França, como reacção aos excessos do barroco e do rococó, no contexto cultural do Iluminismo e da influência da Antiguidade Clássica, impulsionada pelas escavações das cidades da Roma Antiga, Pompeia e Herculano.

Principais representantes
Jacques-Louis David, francês. Considerado o pintor da Revolução Francesa, tornando-se mais tarde, o pintor oficial de Napoleão.
Dominique Ingres, francês. Discípulo de David, busca nas suas pinturas a imagem ideal da beleza.
Francisco Goya, espanhol. Entre o Romantismo e o neoclassicismo, com estilo muito próprio.


Estilo Romântico

- Características do Romantismo
Romantismo foi um movimento artístico, político e filosófico surgido nas últimas décadas do século XVIII na Europa que perdurou por grande parte do século XIX. Caracterizou-se como uma visão de mundo contrária ao racionalismo que marcou o período neoclássico e buscou um nacionalismo que viria a consolidar os estados nacionais na Europa.
Inicialmente apenas uma atitude, um estado de espírito, o Romantismo toma mais tarde a forma de um movimento e o espírito romântico passa a designar toda uma visão de mundo centrada no indivíduo. Os autores românticos voltaram-se cada vez mais para si mesmos, retratando o drama humano, amores trágicos, ideais utópicos e desejos de escapismo.
O romantismo seria dividido em 3 gerações: (1ºgeração)As características centrais do romantismo viriam a ser o lirismo, o subjetivismo, o sonho de um lado, o exagero, a busca pelo exótico e pelo inóspito de outro. Também destacam-se o nacionalismo, presente da colectânea de textos e documentos de caráter fundacional e que remetam para o nascimento de uma nação, facto atribuído à época medieval, a idealização do mundo e da mulher e a depressão por essa mesma idealização não se materializar, assim como a fuga da realidade e o escapismo.(2ºgeração)Eventualmente também serão notados o pessimismo e um certo gosto pela morte, religiosidade e naturalismo.(3ºgeração) Seria a fase de transição para outra corrente literária, o realismo, onde denuncia os vícios e males da sociedade, mesmo que o faça de forma enfatizada e irónica (vide Eça de Queiróz), com o intuito de pôr a descoberto realidades desconhecidas que revelam fragilidades.

Pintura do romantismo
Uma das principais características da pintura românica é a deformação. O artista interpretava de modo místico a realidade e retratava seus sentimentos religiosos nas figuras de forma desproporcional. Ex. Cristo em tamanho maior que as outras figuras próximas a ele. As cores eram vivas e planas e os perfis bem marcados.


Arquitetura romantica
A arquitetura em pedra vem reforçar a característica de monumentalidade e fortaleza, possível depois de toda a evolução dos meios construtivos. Os conjuntos arquitectónicos seguem, geralmente, a planta basilical, uma, três ou cinco naves (geralmente três), colunas que sustentavam as abóbadas e um aspecto maciço e horizontal (mesmo que muitas das igrejas sejam bem altas). As paredes são cegas, pois não é possível, ou é muito difícil, abrir grandes janelas nas paredes, já que elas servem como estrutura e suportam todo o tecto. Haverá grande decoração, externa e internamente, através de esculturas nos tímpanos nas portas de entrada e nos capitéis e colunas, e pintura parietal nas ábsides e abóbadas das naves.


Escultura
A escultura românica está subordinada à arquitetura e à religião. São esculpidos relevos e estátuas-colunas para ornamentar as paredes. As figuras geralmente eram aglomeradas e entrelaçadas.
O período mais notável; a figura humana é esculpida ora com ingenuidade ora com deformações extremas. É enorme o número de esculturas em miniatura de marfim.

Estilo Impressionista

Características do impressionismo

- Ênfase nos temas da natureza, principalmente de paisagens;

- Uso de técnicas de pintura que valorização a ação da luz natural;

- Valorização da decomposição das cores;

- Pinceladas soltas buscando os movimentos da cena retratada;

- Uso de efeitos de sombras coloridas e luminosas.


Principais artistas impressionistas e suas obras:

- Claude Monet : Estuário do Sena, Impressão, Nascer do Sol, Ponte sobre Hève na Vazante, Camille, O vestido verde, A floresta em Fontainebleu, Mulheres no Jardim, Navio deixando o cais de Le Havre, O molhe de Le Havre.

- Edgar Degas: Retrato da família Bellelli, Cavalos de Corrida numa Paisagem, Cavalos de Corrida, Retrato de duas meninas, Paisagem, A banheira, A primeira bailarina.

- Pierre-Auguste Renoir: Mulher com sombrinha, O Camarote, Le Moulin de la Galette , Madame Georges Charpentier e suas filhas, Remadores em Chatou, Elizabeth e Alice de Anvers, A dança em Bougival, Mulher amamentando, As grandes banhistas, Menina com espigas, Menina jogando criquet, Ao piano, Odalisca, Retrato de Claude Renoir, Banhista enxugando a perna direita.

- Édouard Manet: Os romanos, A decadência, O bebedor de absinto, Retrato do Sr. e Sra. Auguste Manet, O homem morto, A música na Tulheiras, Rapaz em costume espanhol, Almoço na relva, Olympia, A ninfa surpresa, A leitura, O tocador de pífano, A execução de Maximiliano, Retrato de Émile Zola, Berthe Morisot de Chapéu Preto.



Estilo Pós-Impressionismo


Arquitetura

A arquitetura não foi uma manifestação artística muito desenvolvida no Pós-Impressionismo. Podemos dizer que somente após o término da Primeira Guerra Mundial a influência do Expressionismo manifestou-se na arquitetura, antes de os edifícios e construções se tornarem simples e com um grau de funcionlidade de acordo com o novo estilo moderno da época. Dentre as realizações, destaca-se a Torre Einstein, em Potsdam, obra de Erich Mendelsohn.

Pintores

Os pintores mais consagrados desta época foram:

Vincent van Gogh

Paul Gauguin

Henri de Toulouse-Lautrec

Paul Cézanne

Odilon Redon

Georges Seurat

Eliseu Visconti


Pintura

O pós-impressionismo designa-se por um grupo de artistas e de movimentos diversos onde se seguiram as suas tendências para encontrar novos caminhos para a pintura. Estes, acentuaram a pintura nos seus valores específicos – a cor e bidimensionalidade.


Arte Brasileira

Tarsila do Amaral

Seu amor à arte iniciou com a família, em saraus domésticos em que a mãe tocava piano e o pai lia poemas em francês. Suas telas estão nitidamente cubistas, mas impregnadas de uma brasilidade que se manifesta sobretudo nas cores, que Carlos Drummond tão bem definiu: “O amarelo vivo, o rosa violáceo, o azul pureza, o verde cantante”. Os quadros de sua chamada fase social registram dores imensas, estampadas em figuras miseráveis, injustiçadas. Opressão, desigualdade e rostos desarvorados invadem suas telas. Morreu a 17 de janeiro de 1973, aos 86 anos deixando pouco mais de duas centenas de quadros, alguns desenhos e esculturas. É relativamente pouco, mas fundamental para uma busca que prossegue até hoje: a consolidação de uma pintura nacional.

Cândido Portinari

Portinari pintou quase cinco mil obras, de pequenos esboços a gigantescos murais. Foi o pintor brasileiro a alcançar maior projeção internacional.

Em suas obras, o pintor conseguiu retratar questões sociais sem desagradar ao governo e aproximou-se da arte moderna européia sem perder a admiração do grande público. Suas pinturas se aproximam do cubismo, surrealismo e dos pintores muralistas mexicanos, sem, contudo, se distanciar totalmente da arte figurativa e das tradições da pintura. O resultado é uma arte de características modernas. Por exemplo na igreja sao francisco de assis,ele quis retratar que todos os seres vivos podem viver no mesmo ambiente.

ALFREDO VOLPI

Alfredo Volpi nasceu na Itália e veio para o Brasil com um ano de idade, em 1897, com os pais que emigraram para São Paulo. Desde pequeno gostava de misturar tintas e criar novas cores. Esse talento o levou a trabalhar como pintor de frisos, florões e painéis nas paredes das mansões paulistanas. Suas pinturas que retratavam cenas da vida e da paisagem dos arredores de São Paulo. Volpi criou sua própria linguagem na pintura e evoluiu naturalmente das representações de cenas da natureza para produções mais intelectuais, concebidas em seu estúdio. Daí em diante suas obras seriam dominadas pelas cores e pelo estilo abstrato geométrico. Exemplo marcante disso são suas bandeirinhas multicoloridas, que se tornaram sua marca registrada. As formas geométricas e as trocas cromáticas começaram nos anos 1970: Volpi preparava várias pinturas parecidas, alterando cores, no que os críticos definem como uma combinação inventiva.

Anita Malfatti

Pintora, gravadora, desenhista. Inicia seu aprendizado artístico com a mãe, Bety Malfatti (1866-1952). Devido a uma atrofia congênita no braço e na mão direita, utiliza a esquerda para pintar. No ano de 1909, pinta algumas obras, entre elas a chamada Primeira tela de Anita Malfatti. Ninguém, nem mesmo o mais experiente freqüentador do mercado de arte, poderia prever o tiroteio que seria disparado contra a jovem pintora, vindo, não das hostes inimigas, mas das trincheiras amigas, justamente das mãos de um renovador, o escritor Monteiro Lobato.

Lygia Clark

A artista plástica mineira Lygia Clark acreditava que arte e terapia psicológica andavam de mãos dadas. Tanto que, com base em objetos manuseáveis que criava ou recolhia da natureza, como balões de ar, sacos de terra e água e até pedras, pensava ter o dom de curar os males da alma. Na década de 70, rejeitou o rótulo de artista e exigiu ser chamada de "propositora". Deu aulas na Sorbonne, de 1972 a 1977, e voltou ao Brasil em 1978 para dar consultas particulares. Dez anos depois, morreu de parada cardíaca. Estava com 68 anos e deixou uma legião de seguidores que não se cansam de reinventar sua arte.

Hélio Oiticica

Entre 1957 e 1958 desenvolve a série dos metaesquemas, composições em guache sobre papel, nos quais quadrados e retângulos recortados sobre fundo branco simulam mobilidade. Com o mesmo grupo, liga-se em 1959 ao neoconcretismo, participando de exposições em São Paulo, Rio e Salvador, inclusive na Bienal Internacional de São Paulo. Nos últimos anos, a importância de Hélio Oiticica como artista seminal dos novos desdobramentos da arte ocidental de fins do século foi posta em destaque em exposições internacionais realizadas entre 1992 e 1994, em Paris, Roterdã, Barcelona, Lisboa e Mineápolis. Recebeu homenagem com uma sala especial na Bienal de São Paulo em 1994, e suas obras integraram também as Bienais de 1996 e 1998. Ainda em 1996 foi criado no Rio de Janeiro o Centro de Artes Hélio Oiticica, que abriga um conjunto de suas obras foram reunidas e preservadas anos depois de sua morte, em 19809, pelo Projeto Hélio Oiticica.

Djanira da Motta e Silva

A sua pintura dos anos 40 é geralmente sombria, utiliza tons rebaixados, como cinza, marrom e negro, mas já apresenta o gosto pela disciplina geométrica das formas. Na década seguinte, sua palheta se diversifica, com uso de cores vibrantes, e em algumas obras trabalha com gradações tonais que vão do branco ao cinza-claro. Apresenta em seus tipos humanos uma expressão de solene dignidade.

A artista sempre busca aproximar-se dos temas de suas obras: no fim da década de 1950, após convivência de seis meses, pinta os índios Canela, do Maranhão. Em 1950 em sua estada em Salvador ela conhece José Shaw da Motta e Silva, o Motinha, funcionário público, nascido em Salvador em 29 de janeiro de 1920 e com ele se casa no Rio de Janeiro em 15 de maio de 1952, e muda o nome para Djanira da Motta e Silva.

Obras mais conhecidas

Painel de Santa Bárbara, 1958 (acervo do Museu Nacional de Belas Artes MNBA – RJ)

Festa do Divino em Parati, 1962 (acervo do Palácio dos Bandeirantes)

O circo, 1944 (acervo da FUNARTE)

Senhora Sant'Ana de Pé (acervo do Museu de Arte Moderna do Vaticano)

Inconfidência, 1975 (acervo do Governo do Estado de Minas Gerais)

Serradores, 1959 (coleção Roberto Marinho)

Anjo com Acordeão, 1962 (Coleção Gilberto Chateaubriand – Museu Arte Moderna RJ).

Pescadores, 1956 (Coleção Embaixador Taylor)


Nereu Ramos

Nereu Ramos nasceu em Lages, Santa Catarina, em 3 de setembro de 1888. Advogado, ingressou na política como deputado estadual (1911-1912; 1919-1921). Fundou o PLC (Partido Liberal Catarinense) em 1927, partido pelo qual se elegeu deputado federal em 1930. Com a revolução de Vargas e o fechamento do Congresso, seu mandato foi cassado. Em 1956, assumiu o ministério da Justiça e Negócios Interiores, pediu exoneração em 1957 e retornou ao Senado. Morreu em um desastre aéreo em Curitiba, em 16 de junho de 1958.

Tunga

No início da década de 70, transferiu-se para o Rio de Janeiro e, em 1974, concluiu o curso de Arquitetura da Universidade Santa Úrsula. A recorrência de formas (tranças, taca-pes, cobras etc.) e materiais (cobre, ferro, imã) não diminuem o interesse por sua obra onde o questionamento sobre a materialidade e o senti-do são permanentes. O forte acento erótico contido na sua obra encontra-se evidente nos seus desenhos, nos quais vemos articuladas questões como o sexo, a violência e a morte.

ADRIANA VAREJÃO

Adriana Varejão, atualmente, é uma das artistas brasileiras de mais destaque na cena contemporânea, no Brasil e exterior. Adriana Varejão é uma artista plástica que vem ganhando cada vez mais destaque no espaço nacional e internacional. A artista, que se consagrou através de obras viscerais, peles rasgadas, interiores à mostra, canibalismo e esquartejamento, começa a trilhar novos caminhos. Com profundidade, crítica e um cuidado estético impressionante, permeado por anos de pesquisa, Adriana Varejão produz obras extremamente vigorosas e impactantes.


Artes Cênicas

Características de três elementos básicos do teatro:

Texto

Os personagens são caracterizados ao longo do texto,uso da linguagem verbal, o emissor é o autor, o narrador e os personagens, o receptor é o leitor, os ambientes são fornecidos pelo autor, o texto apresenta discurso direto e indireto, entre outros.
Texto dramático: É constituído por:
•Texto principal composto pelas falas dos actores que é ouvido pelos espectadores;
•Texto secundário (ou didascálio) que se destina ao leitor, ao encenador da peça ou aos actores.

Ator
As características de um ator podem influenciar como o sistema é desenvolvido e, em particular, como uma interface do usuário com usabilidade ideal é visualmente formada. Observe que, se os trabalhadores do negócio correspondentes aos atores já estiverem descritos em um modelo de objetos de negócios, talvez algumas destas características já tenham sido captadas. As características do ator incluem:
*O escopo de responsabilidade do ator.
*O ambiente físico no qual o ator usará o sistema. Desvios do caso ideal (em que o usuário senta em um escritório silencioso, sem interrupções) podem afetar o uso do som, a escolha da fonte ou o uso adequado de combinações de dispositivos de entrada (por exemplo, teclado, tela sensível ao toque, mouse e teclas de atalho).
*O número de usuários representados por esse ator. Esse número é um fator relevante para determinar a importância do ator e das partes da interface do usuário utilizadas por ele.
*A freqüência com que o ator usará o sistema. Essa freqüência determinará quanto (da interface do usuário) podemos esperar que o ator se lembre entre as sessões.

Público
Ao longo da história do teatro tem mudado a valorização que se dá ao texto dramático, ao autor, aos actores, etc. O único elemento do edifício teatral que sempre se manteve com a mesma importância foi o público, razão de ser do teatro.
Ação Dramática

Ação dramática é a maneira como vamos contar este conflito básico, vivido por aqueles seres chamados personagens. Ou seja, de que maneira vamos contar essa história. Para trabalhar na ação dramática, somos obrigados a construir uma estrutura. A estrutura é um dos fundamentos do roteiro e a tarefa que maior criatividade exige do roteirista.
Em resumo, ação dramática é o encadeamento dos feitos e dos acontecimentos que formam a história.

Relação entre o Público e o Ator, Comunicação e linguagem cênica.

Estão ligados diretamente, interagem sempre um com o outro, passando suas emoções, seus sentimentos, entre outros.
Podemos entender o virtual como fenômeno que não se prende a nenhum lugar; ou, melhor, que se manifesta, justamente, no palco da desterritorialização – as comunidades virtuais, por exemplo, não estão sustentadas por um espaço geográfico comum e, mesmo assim, criam laços de relacionamentos reais. O real e o possível podem ser, manter, uma relação a partir do momento em que pensarmos que é através do possível (um conjunto predeterminado de possibilidades que podem eclodir e se realizarem) que se estrutura, materialmente, a realidade.


Tropicalismo
Movimento cultural do fim da década de 60 que, usando deboche, irreverência e improvisação, revoluciona a música popular brasileira, até então dominada pela estética da bossa nova. Liderado pelos músicos Caetano Veloso e Gilberto Gil, o tropicalismo usa as idéias do Manifesto Antropofágico de Oswald de Andrade para aproveitar elementos estrangeiros que entram no país e, por meio de sua fusão com a cultura brasileira, criar um novo produto artístico. Também se baseia na contracultura, usando valores diferentes dos aceitos pela cultura dominante, incluindo referências consideradas cafonas, ultrapassadas ou subdesenvolvidas.
O movimento é lançado com a apresentação das músicas Alegria, Alegria, de Caetano, e Domingo no Parque, de Gil, no Festival de MPB da TV Record em 1967. Acompanhadas por guitarras elétricas, as canções causam polêmica em uma classe média universitária nacionalista, contrária às influências estrangeiras nas artes brasileiras. O disco Tropicália ou Panis et Circensis (1968), manifesto do movimento, vai da estética brega do tango-dramalhão Coração Materno, de Vicente Celestino (1894-1968), à influência dos Beatles e do rock em Panis et Circensis, cantada por Os Mutantes. O refinamento da bossa nova está presente nos arranjos de Rogério Duprat (1932-), nos vocais de Caetano e na presença de Nara Leão (1942-1989).
O tropicalismo manifesta-se, ainda, em outras artes, como na escultura Tropicália (1965), do artista plástico Hélio Oiticica, e na encenação da peça O Rei da Vela (1967), do diretor José Celso Martinez Corrêa (1937-). O movimento acaba com a decretação do Ato Institucional nº 5 (AI-5), em dezembro de 1968. Caetano e Gil são presos e, depois, exilam-se na Inglaterra.

Cinema Novo

Cinema Novo é um movimento cinematográfico brasileiro, influenciado pelo Neo-realismo italiano e pela "Nouvelle Vague" francesa, com reputação internacional. Surge em circunstâncias idênticas ao do movimento homónimo português, também referido como Novo Cinema.
Empolgados com essa onda neo-realista e frustrados com a falência dos grandes estúdios paulistas, cineastas do Rio de Janeiro e da Bahia, resolveram elaborar novas ideais ao cinema brasileiro. Tais ideais, agora, seriam totalmente contrários aos caríssimos filmes produzidos pela Vera Cruz e avessos às alienações culturais que as chanchadas refletiam.
O que esses jovens queriam era a produção de um cinema barato, feito com "uma câmera na mão e uma idéia na cabeça". Os filmes seriam voltados à realidade brasileira e com uma linguagem adequada à situação social da época. Os temas mais abordados estariam fortemente ligados ao subdesenvolvimento do país.

Grupos de teatro Comteporâneos

Grupo montin de teatro
O Grupo Motim surgiu em1994. Era um grupo nascido do movimento anarquista; jovens da periferia da Grande Vitória-ES (Principalmente Cariacica) que se reuniam para, de forma organizada, difundir as idéias anarquista, protestos contra o Estado, apoiando entidades e movimentos sociais (MST, Movimento Negro, de Mulheres, entre outros movimentos de caráter de luta emancipatória). A forma de protesto sempre foi pacífica, através de passeatas, panfletagens, “chous” de música, de dança, performances, poesias, zines, ocupações de prédios públicos.

Cia dos Atores
Voltados para a formação do "ator-artista", a Cia. tem cursos dos mais variados tipos voltados para teatro, indo desde o não-ator, até a contribuição a atores já com bagagem, cursos para crianças, adolescentes, especiais.. Os cursos da Sede da Cia de Teatro Contemporâneo tem uma estrutura de grupo, de companhia, ,o que é bem bacana, ou seja , não tem um tempo fechado de duração, é um curso contínuo.

Shakespeare e Bertolt
Shakespeare é considerado um dos mais importantes dramaturgos e escritores de todos os tempos. Seus textos literários são verdadeiras obras de arte e permaneceram vivas até os dias de hoje, onde são retratadas freqüentemente pelo teatro, televisão, cinema e literatura.
Bertolt Brecht começou a escrever cedo e publicou seu primeiro texto num jornal em 1914. Cinco anos mais tarde, ingressou no Partido Independente Socialista e teve um filho - Frank - com uma de suas amantes.
Nascido no Estado Livre da Baviera, extremo sul da Alemanha, Brecht estudou medicina e trabalhou como enfermeiro num hospital em Munique durante a Primeira Guerra Mundial. Filho de Berthold Brecht, que era diretor de uma fábrica de papel, católico, exigente e autoritário, e de Sophie Brezing (em solteira), protestante, que fez seu filho ser batizado nesta igreja.
Suas primeiras peças foram encenadas na vizinha Munique. Baal (1918/1926) e Tambores na Noite (Trommeln in der Nacht) (1918-1920)). Em sua participação no teatro Brecht conhece o diretor de teatro e cinema Erich Engel com quem veio a trabalhar até o fim da sua vida.
Músicas

A GRANDE FAMILIA - DUDU NOBRE


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NOIS É JECA, MAS É JOIA


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A Deputada Caiu - Eduardo Dusek


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Dançando Calypso - Banda Calypso


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Quem é?, De Silvinho (gravada pelo próprio autor)


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Garota solitária, de Adelino Moreira (gravada por Ângela Maria)


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