quarta-feira, 4 de novembro de 2009
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Artes Visuais
Estilo Impressionista
Características do impressionismo
- Ênfase nos temas da natureza, principalmente de paisagens;
- Uso de técnicas de pintura que valorização a ação da luz natural;
- Valorização da decomposição das cores;
- Pinceladas soltas buscando os movimentos da cena retratada;
- Uso de efeitos de sombras coloridas e luminosas.
Principais artistas impressionistas e suas obras:
- Claude Monet : Estuário do Sena, Impressão, Nascer do Sol, Ponte sobre Hève na Vazante, Camille, O vestido verde, A floresta em Fontainebleu, Mulheres no Jardim, Navio deixando o cais de Le Havre, O molhe de Le Havre.
- Edgar Degas: Retrato da família Bellelli, Cavalos de Corrida numa Paisagem, Cavalos de Corrida, Retrato de duas meninas, Paisagem, A banheira, A primeira bailarina.
- Pierre-Auguste Renoir: Mulher com sombrinha, O Camarote, Le Moulin de la Galette , Madame Georges Charpentier e suas filhas, Remadores em Chatou, Elizabeth e Alice de Anvers, A dança em Bougival, Mulher amamentando, As grandes banhistas, Menina com espigas, Menina jogando criquet, Ao piano, Odalisca, Retrato de Claude Renoir, Banhista enxugando a perna direita.
- Édouard Manet: Os romanos, A decadência, O bebedor de absinto, Retrato do Sr. e Sra. Auguste Manet, O homem morto, A música na Tulheiras, Rapaz em costume espanhol, Almoço na relva, Olympia, A ninfa surpresa, A leitura, O tocador de pífano, A execução de Maximiliano, Retrato de Émile Zola, Berthe Morisot de Chapéu Preto.
Estilo Pós-Impressionismo
Arquitetura
A arquitetura não foi uma manifestação artística muito desenvolvida no Pós-Impressionismo. Podemos dizer que somente após o término da Primeira Guerra Mundial a influência do Expressionismo manifestou-se na arquitetura, antes de os edifícios e construções se tornarem simples e com um grau de funcionlidade de acordo com o novo estilo moderno da época. Dentre as realizações, destaca-se a Torre Einstein, em Potsdam, obra de Erich Mendelsohn.
Pintores
Os pintores mais consagrados desta época foram:
• Vincent van Gogh
• Paul Gauguin
• Henri de Toulouse-Lautrec
• Paul Cézanne
• Odilon Redon
• Georges Seurat
• Eliseu Visconti
Pintura
O pós-impressionismo designa-se por um grupo de artistas e de movimentos diversos onde se seguiram as suas tendências para encontrar novos caminhos para a pintura. Estes, acentuaram a pintura nos seus valores específicos – a cor e bidimensionalidade.
Arte Brasileira
Tarsila do Amaral
Seu amor à arte iniciou com a família, em saraus domésticos em que a mãe tocava piano e o pai lia poemas em francês. Suas telas estão nitidamente cubistas, mas impregnadas de uma brasilidade que se manifesta sobretudo nas cores, que Carlos Drummond tão bem definiu: “O amarelo vivo, o rosa violáceo, o azul pureza, o verde cantante”. Os quadros de sua chamada fase social registram dores imensas, estampadas em figuras miseráveis, injustiçadas. Opressão, desigualdade e rostos desarvorados invadem suas telas. Morreu a 17 de janeiro de 1973, aos 86 anos deixando pouco mais de duas centenas de quadros, alguns desenhos e esculturas. É relativamente pouco, mas fundamental para uma busca que prossegue até hoje: a consolidação de uma pintura nacional.
Cândido Portinari
Portinari pintou quase cinco mil obras, de pequenos esboços a gigantescos murais. Foi o pintor brasileiro a alcançar maior projeção internacional.
Em suas obras, o pintor conseguiu retratar questões sociais sem desagradar ao governo e aproximou-se da arte moderna européia sem perder a admiração do grande público. Suas pinturas se aproximam do cubismo, surrealismo e dos pintores muralistas mexicanos, sem, contudo, se distanciar totalmente da arte figurativa e das tradições da pintura. O resultado é uma arte de características modernas. Por exemplo na igreja sao francisco de assis,ele quis retratar que todos os seres vivos podem viver no mesmo ambiente.
ALFREDO VOLPI
Alfredo Volpi nasceu na Itália e veio para o Brasil com um ano de idade, em 1897, com os pais que emigraram para São Paulo. Desde pequeno gostava de misturar tintas e criar novas cores. Esse talento o levou a trabalhar como pintor de frisos, florões e painéis nas paredes das mansões paulistanas. Suas pinturas que retratavam cenas da vida e da paisagem dos arredores de São Paulo. Volpi criou sua própria linguagem na pintura e evoluiu naturalmente das representações de cenas da natureza para produções mais intelectuais, concebidas em seu estúdio. Daí em diante suas obras seriam dominadas pelas cores e pelo estilo abstrato geométrico. Exemplo marcante disso são suas bandeirinhas multicoloridas, que se tornaram sua marca registrada. As formas geométricas e as trocas cromáticas começaram nos anos 1970: Volpi preparava várias pinturas parecidas, alterando cores, no que os críticos definem como uma combinação inventiva.
Anita Malfatti
Pintora, gravadora, desenhista. Inicia seu aprendizado artístico com a mãe, Bety Malfatti (1866-1952). Devido a uma atrofia congênita no braço e na mão direita, utiliza a esquerda para pintar. No ano de 1909, pinta algumas obras, entre elas a chamada Primeira tela de Anita Malfatti. Ninguém, nem mesmo o mais experiente freqüentador do mercado de arte, poderia prever o tiroteio que seria disparado contra a jovem pintora, vindo, não das hostes inimigas, mas das trincheiras amigas, justamente das mãos de um renovador, o escritor Monteiro Lobato.
Lygia Clark
A artista plástica mineira Lygia Clark acreditava que arte e terapia psicológica andavam de mãos dadas. Tanto que, com base em objetos manuseáveis que criava ou recolhia da natureza, como balões de ar, sacos de terra e água e até pedras, pensava ter o dom de curar os males da alma. Na década de 70, rejeitou o rótulo de artista e exigiu ser chamada de "propositora". Deu aulas na Sorbonne, de 1972 a 1977, e voltou ao Brasil em 1978 para dar consultas particulares. Dez anos depois, morreu de parada cardíaca. Estava com 68 anos e deixou uma legião de seguidores que não se cansam de reinventar sua arte.
Hélio Oiticica
Entre 1957 e 1958 desenvolve a série dos metaesquemas, composições em guache sobre papel, nos quais quadrados e retângulos recortados sobre fundo branco simulam mobilidade. Com o mesmo grupo, liga-se em 1959 ao neoconcretismo, participando de exposições em São Paulo, Rio e Salvador, inclusive na Bienal Internacional de São Paulo. Nos últimos anos, a importância de Hélio Oiticica como artista seminal dos novos desdobramentos da arte ocidental de fins do século foi posta em destaque em exposições internacionais realizadas entre 1992 e 1994, em Paris, Roterdã, Barcelona, Lisboa e Mineápolis. Recebeu homenagem com uma sala especial na Bienal de São Paulo em 1994, e suas obras integraram também as Bienais de 1996 e 1998. Ainda em 1996 foi criado no Rio de Janeiro o Centro de Artes Hélio Oiticica, que abriga um conjunto de suas obras foram reunidas e preservadas anos depois de sua morte, em 19809, pelo Projeto Hélio Oiticica.
Djanira da Motta e Silva
A sua pintura dos anos 40 é geralmente sombria, utiliza tons rebaixados, como cinza, marrom e negro, mas já apresenta o gosto pela disciplina geométrica das formas. Na década seguinte, sua palheta se diversifica, com uso de cores vibrantes, e em algumas obras trabalha com gradações tonais que vão do branco ao cinza-claro. Apresenta em seus tipos humanos uma expressão de solene dignidade.
A artista sempre busca aproximar-se dos temas de suas obras: no fim da década de 1950, após convivência de seis meses, pinta os índios Canela, do Maranhão. Em 1950 em sua estada em Salvador ela conhece José Shaw da Motta e Silva, o Motinha, funcionário público, nascido em Salvador em 29 de janeiro de 1920 e com ele se casa no Rio de Janeiro em 15 de maio de 1952, e muda o nome para Djanira da Motta e Silva.
Obras mais conhecidas
• Painel de Santa Bárbara, 1958 (acervo do Museu Nacional de Belas Artes MNBA – RJ)
• Festa do Divino em Parati, 1962 (acervo do Palácio dos Bandeirantes)
• O circo, 1944 (acervo da FUNARTE)
• Senhora Sant'Ana de Pé (acervo do Museu de Arte Moderna do Vaticano)
• Inconfidência, 1975 (acervo do Governo do Estado de Minas Gerais)
• Serradores, 1959 (coleção Roberto Marinho)
• Anjo com Acordeão, 1962 (Coleção Gilberto Chateaubriand – Museu Arte Moderna RJ).
• Pescadores, 1956 (Coleção Embaixador Taylor)
Nereu Ramos
Nereu Ramos nasceu em Lages, Santa Catarina, em 3 de setembro de 1888. Advogado, ingressou na política como deputado estadual (1911-1912; 1919-1921). Fundou o PLC (Partido Liberal Catarinense) em 1927, partido pelo qual se elegeu deputado federal em 1930. Com a revolução de Vargas e o fechamento do Congresso, seu mandato foi cassado. Em 1956, assumiu o ministério da Justiça e Negócios Interiores, pediu exoneração em 1957 e retornou ao Senado. Morreu em um desastre aéreo em Curitiba, em 16 de junho de 1958.
Tunga
No início da década de 70, transferiu-se para o Rio de Janeiro e, em 1974, concluiu o curso de Arquitetura da Universidade Santa Úrsula. A recorrência de formas (tranças, taca-pes, cobras etc.) e materiais (cobre, ferro, imã) não diminuem o interesse por sua obra onde o questionamento sobre a materialidade e o senti-do são permanentes. O forte acento erótico contido na sua obra encontra-se evidente nos seus desenhos, nos quais vemos articuladas questões como o sexo, a violência e a morte.
ADRIANA VAREJÃO
Adriana Varejão, atualmente, é uma das artistas brasileiras de mais destaque na cena contemporânea, no Brasil e exterior. Adriana Varejão é uma artista plástica que vem ganhando cada vez mais destaque no espaço nacional e internacional. A artista, que se consagrou através de obras viscerais, peles rasgadas, interiores à mostra, canibalismo e esquartejamento, começa a trilhar novos caminhos. Com profundidade, crítica e um cuidado estético impressionante, permeado por anos de pesquisa, Adriana Varejão produz obras extremamente vigorosas e impactantes.